Assim como em outras regiões, a pesca esportiva se dá o ano, inverno ou verão, a única diferença são as espécies de peixes. No verão os peixes que aparecem nas praias são a corvina, tambica e pintado. E no inverno o jundiá.
Mas o problema é que para pescaria de jundiá temos que enfrentar o frio rigoroso do inverno no Rio Grande do Sul e também a noite, que é quando eles aparecem nas praias. Mas isso tudo o gaúcho já está acostumado.
Vamos ver aqui nesta postagem como enfrentar esses problemas ou dificuldades e ter sucesso na pesca, além de preservamos nossa saúde, que a parte mais importante de tudo.
A primeira coisa que precisamos é vestir uma roupa adequada e que nos aqueça. Ela precisa ser confortável, que nos deixe movimentar os braços na hora do arremeço do equipamento. Um blusão de lã, jaqueta, touca, botas ou luvas serão muito bem vindos para enfrentar o frio. Mas se, além de frio, ainda tiver sereno ou garua ( chuva fina ), aí uma capa de chuva ou macacão inpermeável farão a diferença.
No inverno, a temperatura da água na Lagoa dos Patos cherga perto dos zero graus ( 0°C ) causando falta de sensibilidade e vermelhidão nos dedos das mãos. Isso certamente é ruim pois, na hora da "beliscada", não temos a certeza se é peixe ou sujeira que puxa a linha.
Outra coisa que atrapalha a pesca do jundiá é a escuridão do pesqueiro, já que a luz o afugenta e em contrapartida fica difícil enchergar as varas de pesca na penumbra da noite.
Existem vários artifícios que podemos usar nessa hora. O mais comum é o uso de lanternas de leds pois elas tem um foco reto e podemos colocar na transverssál, iluminando apenas as varas e evitando a água. Mas se você preferir usar outro método, temos a luz química que são pequenos canudos de plástico. Quando dobramos esses canudos, a solução no seu interior reage, provocando uma luz esverdeada e que pode ser vista de longe. Pode ser encontrada nas lojas especializadas em equipamentos de pesca e o preço é bem acessível.
Esse frio todo e a falta de luminosidade não é motivo para fazer uma fogueira no local da pesca. Os danos à natureza podem ser enormes e, claro, fogueira na beira da praia é crime contra o meio-ambiente. Possível de punição.
Mas uma coisa eu já aprendi, pescador que é pescador não se importa com o clima. O que realmente importa é o prazer da pescaria, seja ela de bermuda e camiseta no verão ou todo enrroupado no frio do inverno. O desejo do pescador esportivo é maior que tudo isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário e/ou dúvida que responderei o mais breve possível.