Jundiá - Um peixe da Lagoa dos Patos

O jundiá é uma peixe de couro. A espécie tem cor marrom e cinza de tons variáveis, com manchas pretas de forma circular. A nadadeira caudal é bifurcada.
Ocultam-se sob pedras, troncos e galhadas durante o dia, tornando-se mais ativos ao amanhecer, anoitecer e a noite. A versatilidade no cardápio, aliado ao bom sabor da carne, torna o Jundiá uma boa promessa para a piscicultura.
O tamanho desse peixe varia de quatro a seis quilos. Mas existem relatos de jundiás fisgados de até 9 quilos. Mas o que o jundiá chama mesmo a atenção é a sua força. Um exemplar com pouco mais de 5 quilos e capaz de levar um pescador a acreditar que tem na ponta da linha outro peixe com uns 10 quilos.
Daí a esportividade, o jundiá é considerado, proporcionalmente, o bagre de maior força. Ele também fisga qualquer um, pescador ou não, pelo estômago. O sabor e consistância da carne lembra a da lagosta .

A dica para ter um desses exemplares na ponta da linha é usar equipamento médio/pesado, para pesca exclusiva com iscas naturais de peixes ou minhocoçu. As varas devem ter comprimento entre 2,20m e 3m para linhas 0,40 ou 0,50. O uso do empate de chumbo não é necessário.

Como a pesca do jundiá é de espera, o mais importante é o chicote, que deve ser como o da imagem.

Dificilmente se perde um jundá numa pesca. Ele suga sua presa e, com isso, vai parar direto no estômago. Quando ele percebe que engoliu o anzol tenta fugir mas é tarde.

Chicote para pesca do jundiá:

Se você for usar uma linha de apoio, use uns 10 metros de 0,50, e a principal com 0,35 ou 0,40, fazendo um nó de emenda de linha para maior segurança.

Boa pesca!