Durante a reprodução adquirem a cor dourada e os olhos tornam-se amarelos; formam enormes cardumes em águas da plataforma continental. A época da reprodução varia conforme a região. Na costa do Rio Grande do Sul a reprodução ocorre em frente à Rio Grande, durante um longo período com maior incidência a partir de setembro, quando milhares de ovos flutuantes são eliminados através de desova parcelada.
A corvina entra no estuário na forma de ovos e larvas (menores que 20mm) vindas do ambiente marinho adjacente, no final da primavera e início do verão. Os juvenis (20 –200 mm) ocupam as áreas marginais rasas, chamadas sacos (2 a 4 m), durante todo o ano. Crescem, aumentam em peso de outubro a abril, maturam e saem para o oceano onde, geralmente, ocorre a primeira reprodução. O retorno para águas mais profundas se dá, aparentemente, no período de inverno.
Embora o local natural de desova da corvina seja o oceano, a desova dentro do estuário não está totalmente descartada (Castello, 1986). Para os pescadores locais a corvina entra grande na lagoa, sendo alvo de captura. Aquelas que não forem capturadas desovam dentro da lagoa e depois saem para o oceano, enquanto os filhotes crescem e depois saem também.
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