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Calendário lunar para maio de 2012

Recebi vários e-mails perguntando porque eu não estava publicando o calendário lunar. A resposta é simples, amigos. Não houve mudanças no clima da nossa região que enfluencia-se na pesca e na navegação lacustre nos meses que se passaram.
Como estamos entrando na temporada dos meses mais frios do ano, claro que esse clima vai ter relação direta com a pesca pois os peixes de couro como bagre, jundiá e pintado mudam sua rotina e se antecipar-mos alguns desses dias, teremos uma probabilidade maior de sucesso na pesca.


As chuvas devem ficar esparças nos próxmos 3 meses na região sul:

A previsão climática de consenso para o trimestre maio a julho de 2012 (MJJ/2012) indica maior probabilidade de chuva entre as categorias normal (40%) e abaixo da normal climatológica (35%) para o setor leste da Região Nordeste. Considerando a atual situação de neutralidade em relação ao estabelecimento de um novo episódio do fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS), esta mesma previsão se aplica ao oeste da Região Sul. Para o extremo norte da Região Norte do Brasil, permanece a previsão de maior probabilidade de ocorrência de chuva na categoria acima da normal climatológica (40%), seguida pela categoria normal (35%) como a segunda mais provável. Na grande área central, que inclui parte das Regiões Norte e Nordeste e as Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, fica mantida a previsão que sugere o padrão climatológico, ou seja, igual probabilidade de chuva para as três categorias (abaixo, normal e acima da normal climatológica). As temperaturas estão sendo previstas em torno da normal climatológica para a maior parte do Brasil. Ressalta-se que, no decorrer deste trimestre, as incursões de massas de ar frio podem causar um maior declínio das temperaturas sobre o centro-sul do País. 

Temperatura na superfície do mar

De março para abril, houve uma forte retração e enfraquecimento das águas anomalamente frias que predominaram sobre grande parte do Oceano Pacífico equatorial, com exceção do setor leste próximo à costa da América do Sul, onde houve persistência e intensificação de anomalias positivas de temperatura da superfície do mar (TSM). Tais sinais indicam um claro decaimento do fenômeno climático La Niña. No Oceano Atlântico, destaca-se um padrão de dipolo no campo de anomalias de TSM entre a região tropical e o Atlântico Sul, configuração que desfavorece a ocorrência de um regime regular de precipitação no setor leste da Região Nordeste.


Boa pesca à todos!

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Gaúcho Caça e Pesca